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sexta-feira, 8 de abril de 2011

SIM, AINDA HOJE...


“Ao juntarmos o descuido que se observava na manutenção do navio e do seu aparelho, mais a ignorância das coisas do mar por parte de quem comandava as naus, teremos um quadro mais claro do que conduz ao naufrágio. A ganância, a incúria e a ignorância são os traços que permitem delinear o naufrágio (…).
O equilíbrio rompe-se quando os comandantes fidalgos decidem com grande espírito de aventura e reforça-se quando os mestres marinheiros conseguem impor o espírito do velho do Restelo. Os casos intermédios são menos frequentes pois os mestres pouco decidiam sobre a sorte da armada e os comandantes fidalgos só eram prudentes porque ouviam os mestres, mas depois decidiam mediante as ordens que traziam ou segundo os próprios interesses.”


João Ruas “Relatos de naufrágios do século XVI na Biblioteca de D. Manuel II”, “Callipole, Revista de Cultura nº 18 - 2010” - Câmara Municipal de Vila Viçosa, pág. 86/87

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