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GEORGE AGOSTINHO
Na manhã clara,
mas fria,
deponho a flor
na lápide votiva.
Séria, sábia, serena,
a imagem na memória
descreve o destemor
de uma força altiva
sob a luz amena
da santidade.
Não é de outiva
a sabedoria
dessa bondade
antiga e rara
que a fotografia
marcou.
Verdade
cara, preciosa,
com ela traça
em cada dia
a estreita estrada
custosa
por que passou.
Mas só a graça,
afinal,
lhe é lei e caminho,
o som como dom
na palavra inspirada.
Tua bênção,
George Agostinho,
poeta e canção,
nome de Portugal!
13 de Fevereiro de 2012
Pedro Martins
Uma dupla alegria: a de ler esta homenagem ao Mestre Agostinho, e a agradável surpresa deste poema do Pedro Martins.
ResponderEliminarEduardo Aroso