
Mar Mor
Eduardo Aroso
Tem o horizonte mais largo,
Fundura além de corais.
Nele ninguém soçobra,
Âncoras são catedrais.
Dentro ninguém se perde
Pois há sempre uma gaivota
Que na vaga do desânimo
É um aviso que nos ergue.
Mar mor, mar nosso,
Cálice de sal e dor.
Prece à espera de ser dita
Na vaga mais alta
Da hora abstracta
Que se precipita….
Buarcos, Figueira da Foz, 19-11-09
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