
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
OS LUGARES, 8

Luso
Eduardo Aroso
Pela tua fonte
Se percebe, sem filosofia,
Que há um paraíso qualquer,
Pois do pesado e térreo monte
Brotam pingos de leve e serena melodia...
Luso, antiquíssimo nome que a nós veio,
Do longínquo tempo a deslizar nas fragas.
É que o mágico verbo, saliva fresca,
É ele que nos tenta!...
Que difusa memória
Ou líquida respiração dos deuses
É essa com que ainda nos alimentas?!
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