
Na sua edição de hoje, a segunda (note-se!) que sai após a partida de António Telmo, o quinzenário JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias não entendeu útil, justo ou necessário dedicar algumas linhas (meia dúzia que fossem) ao desaparecimento do filósofo, e persiste num estranho silêncio, tanto mais inexplicável quanto o triste facto foi noticiado, de forma bem visível, por títulos generalistas como o Público, o Diário de Notícias ou o Expresso.
Por outro lado, e como foi já amplamente anunciado, encontra-se agendada para o próximo dia 16, na Biblioteca Nacional, uma sessão de homenagem ao autor da História Secreta de Portugal, que, segundo julgo saber, será honrada com a presença do Director daquela instituição. Todavia, no portal da Biblioteca, e notadamente na sua agenda, nada se diz sobre o evento*.
Pelos vistos, o JL não entendeu necessário. Certamente entendeu necessário o artigo anterior. Eles lá sabem porquê.
ResponderEliminarEduardo Aroso
No dia em que o sino bater pela alma de Eduardo Lourenço que, exilado por escolha, vai observando lugares-comuns sobre Portugal,vai omitindo nomes demasiado brilhantes mas obscuros para as massas, também por escolha, vai dizendo umas frases-chavões que caem sempre bem nos botequins dos nossos quase-intelectuais, enquanto entre copos e charutos as repetem quais papagaios, nesse dia, veremos uma primeira página no JL: "Morreu o homem que pensava Portugal". Os outros não interessam, talvez sejam demasiado portugueses e pouco europeus.
ResponderEliminarCynthia
Quando me chego mais perto do meu ego,sinto sempre um arrepio pois consigo ver indistintamente todos os meus receios, todas as minhas limitações. Por isso apenas o observo de longe, de soslaio, esperando que ele não repare nessa minha patética tentativa de o entender
ResponderEliminarPortugal não é um amor Platónico... pelo menos nalguns casos.
ResponderEliminarCynthia Guimarães Taveira