Excerto de Dalila Pereira da Costa
“Para a visão da história portuguesa - e nesta época, mais do que qualquer outro lugar da terra e tempo, urgirá não desligar a lenda da história, não abolir a primeira em face da segunda. (…)
Assim, as ilhas lendárias vivem na imaginação dos homens duma época e são integradas nos seus mapas reais, aqueles que os conduzem e lhes indicam as rotas a seguir, num oceano real: como os mais altos testemunhos do avanço da experiência sobre esse mar desconhecido, - como alargamento do território da verdade sobre a terra.
Demanda,
Navegação e
Descobrimentos, serão duas formas de aventuras paralelas e inseparáveis desta nação. Nela encarnada simultaneamente na própria história. Em sonho e acção."
Retirado do livro: A Nau e o Graal, Lello & Irmão - Editores, 1978, páginas 99 e 101
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