
terça-feira, 27 de outubro de 2009
O OUTONO, 2

III. Todos nós, pelo outono, somos esse Anjo, dalgum modo… E é, por isso, que os sentidos adquirem estranhas virtudes, sob o primeiro sopro do nordeste e a primeira nuvem escura… Ouvimos e vemos, mais além; e a luz do nosso olhar, habituada apenas ao contacto das cousas materiais, parece dar forma e relevo a Figuras, que viviam dispersas em brumas de melancolia… (continua) Teixeira de Pascoaes
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