(os textos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores)

Leia aqui a homenagem da Fundação António Quadros a António Telmo.



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

EXTRAVAGÂNCIAS, 116



NATAL ARDENTE *

Eduardo Aroso

No descampado do mundo
Chocam-se os corações
Pelas ruas carregadas de sinais,
Ou estranhas direcções.
O galo canta ao vento agreste
E aos pesados madrigais
Onde ouvidos soltam lágrimas
Na difícil partitura comovente.
Só no céu frio de Dezembro
Fora do tempo e nele vendo
Clareia eterna a sarça ardente!

Natal, 2010

* Poema enviado pelo autor a alguns amigos. Para os outros, aqui fica esta simples mas fraterna dádiva natalícia.

2 comentários:

  1. (Extravagâncias, 116, este - o anterior foi o 115.)

    Feliz Natal e Boas Festas!
    Abraços!

    ResponderEliminar
  2. Toda a razão, já está actualizado para 116. Boas Festas!

    Cynthia

    ResponderEliminar