NATAL ARDENTE *
Eduardo Aroso
No descampado do mundo
Chocam-se os corações
Pelas ruas carregadas de sinais,
Ou estranhas direcções.
O galo canta ao vento agreste
E aos pesados madrigais
Onde ouvidos soltam lágrimas
Na difícil partitura comovente.
Só no céu frio de Dezembro
Fora do tempo e nele vendo
Clareia eterna a sarça ardente!
Natal, 2010
* Poema enviado pelo autor a alguns amigos. Para os outros, aqui fica esta simples mas fraterna dádiva natalícia.
(Extravagâncias, 116, este - o anterior foi o 115.)
ResponderEliminarFeliz Natal e Boas Festas!
Abraços!
Toda a razão, já está actualizado para 116. Boas Festas!
ResponderEliminarCynthia