
À MUDANÇA DA VIDA
Tempo foi que pastava neste prado
Bem fora de cuidar que poderia
Tornar a ver-me nele inda algum dia,
De tantos mil cuidados descuidado.
O Senhor, que me trouxe a tal estado,
Quando castigos graves merecia,
Dando-me muito mais do que pedia,
Para sempre já mais seja louvado!
Estas águas correntes, estas flores,
Estes bosques cobertos de verdura,
Os passarinhos neles escondidos,
Aqui Lhe dem comigo mil louvores,
Sem fim o louve toda a criatura,
Não sintam outra cousa meus sentidos.
Frei Agostinho da Cruz Na imagem: Arrábida, de George Vivian, 1839
Auspicioso 2010!
ResponderEliminarAbraço lusitano!
Aqui agradecemos e retribuímos os vossos estimados votos, com as costumadas
ResponderEliminarSaudações extravagantes!