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sábado, 27 de fevereiro de 2010

EXTRAVAGÂNCIAS, 53



Ver o alto céu
Eduardo Aroso

Pudesse eu ir ao coração do nosso Povo,
Fundo sentir do tempo a latejar,
Encontraria tudo muito estranho e novo
Um corpo já sem o sangue a circular!

Pudesse eu ir à memória da nossa gente
A essa floresta de sonhos povoada,
Agora só encontraria concretamente
Um barco sem rumo, sob um céu de nada.

Quisesse eu ver a luz mais alta e ideal,
Estrela nossa indicando o rumo certo,
Só veria cimento tanto no céu de Portugal
Que não esconde quem pode ver o Encoberto…

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