
“A revista A Águia, que eu fui lendo, comprando e coleccionando, publicou alguns dos mais belos sonetos de poetas portugueses. Desde Gomes Leal até Júlio Dantas, – se me é lícito dizer os extremos desta escala de valores, – se situam em trono muitos sonetistas de variados dons e de diversas tendências. Eram para mim os sonetos de Teixeira de Pascoaes aqueles que estavam mais perto da perfeição sólida, geométrica ou matemática, pelo que os estimava intelectualmente muito mais do que os longos poemas que são Maranos e Regresso ao Paraíso, ou do que as poesias difusas das Sombras.”
Álvaro Ribeiro
(in Memórias de um Letrado, I, Guimarães, 1977)
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