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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

POEMAS DE EDUARDO AROSO



ADVENTO
Não receies que as estrelas
Ardam na tua mão.
Tens a epiderme alada
Em movimento perpétuo.
Deixa-te atravessar pela luz
Lentamente como nasce uma flor;
Verás que os punhais de fora
Dentro são um hino de amor.


12-12-2011
Eduardo Aroso


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