
Dois poemas
Eduardo Aroso
NEVE
À memória de Augusto Gil
Tempo breve,
Demorado olhar!
Mas a nós,
Senhor,
Porque nos dás
Tanta cor?!
11-01-10
À ESPERANÇA DE UM NOVO ANO
Perdoa-me, oh tu que me tens em segredo,
Amada minha que não escuto o ano inteiro.
Perdoa-me, agora, se eu te fito com medo,
Te ouço apenas no primeiro dia de Janeiro!
A tua voz suave e firme bem me segura,
Tu que me vês no afã inquieto de mudança,
Perdoa-me se somente agora eu sou digno
E hoje te abraço minha doce esperança!
Obrigado ao Pedro Martins pela fotografia, outro poema, afinal.
ResponderEliminarEduardo Aroso