terça-feira, 20 de dezembro de 2011
POEMAS DE EDUARDO AROSO
CICLICIDADE
Regressar ao musgo do tempo
Onde a vida se agarra
Intensa e firme dádiva.
Voltar à palavra, arado de esperança,
Sulcando a feminina madrugada.
Limpar a terra pelo relento virgem,
Recompondo os braços, purificando os olhos,
Na luz benigna da origem.
Entre a noite e o dia
No frio deserto do mundo,
Crepita a fogueira
Ou a flor da alegria.
Natal, 2011
Eduardo Aroso
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Tanta Esperança, é como respirar de novo...
ResponderEliminarCumprimentos da Cynthia
Este seu poema Eduardo,faz-nos acreditar de novo.
ResponderEliminarObrigada por partilhar este seu hino de esperança!
SÃO