quarta-feira, 25 de agosto de 2010
EXTRAVAGÂNCIAS, 78
António Telmo
Eduardo Aroso
Alguém correu a cortina
E a cadeira ficou vaga.
Mantém-se o lugar sereno
Na viagem que não acaba.
Fica sempre o intervalo
No que a vida traz e leva.
Neste dia de Agosto
Na minha alma neva.
No talo húmido da morte
A flor foi o destino.
E voltamos à pergunta
Dos tempos de menino.
21-8-2010
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Bela homenagem ao mestre António Telmo, meu caro escritor Eduardo Aroso.
ResponderEliminarE, sem Telmo, ressurge-nos, implacável, o seu brilhante desfecho poético: "E voltamos à pergunta/ Dos tempos de menino."
Deste seu admirador.
Clauder Arcanjo
Mossoró-RN/ Brasil